Seguindo a onda das idéias Lean eu gostaria de criar mais uma tendência aqui nesse blog:
Em poucas palavras, Código Magro (ou Enxuto se preferir) é um projeto de software pequeno, independente e extremamente organizado, que pode ser facilmente mantido e sua intenção facilmente compreendida por qualquer participante do processo de desenvolvimento do software, inclusive por não programadores.
A idéia é que mesmo um grande e complexo aplicativo passe a ser composto por vários projetos de software independentes, pequenos, organizados, fáceis de compreender e de manter.
Manutenção é comprovadamente um dos custos mais altos do desenvolvimento de um software. "Dois terços do custo do tempo de vida de um sistema de software envolve manutenções." (Ver Manutenção de Software). É muito mais rápido (e barato) identificar um problema ou uma funcionalidade que precisa ser mantida em um código magro, reduzindo consideravelmente o custo de manutenção de um software.
Quantas funcionalidades o seu código fonte está implementando no momento? A resposta dessa pergunta é uma boa indicação se seu projeto de software é magro ou não.
Um código magro implementa uma quantidade mínima de funcionalidades ao mesmo tempo. Se seu código fonte virou um spaghetti, ou seja, é muito extenso e se tornou tão complexo a ponto de você nem conseguir identificar as funcionalidades que ele implementa, então esse caso realmente necessita de uma refatoração Lean.
É muito importante também que um código magro seja viável. Código magro viável é aquele que possui usuários e clientes comprovadamente satisfeitos. (Veja a definição de Product-Market Fit).
Bons acompanhantes para essa leitura seriam: The Clean Code (ou o blog do Uncle Bob) e The Lean Startup de Eric Ries.
O Código Magro na Prática
Após muito pesquisar sobre visibilidade de código, entendi que para desenvolver um código magro são necessários os seguintes tópicos abaixo:
O próximo item é sobre os MVPs. Se seu aplicativo possui uma quantidade incontável de funcionalidades, simplesmente implementá-las todas em uma mesma massa de código fonte não ajudará em nada na compreensão e na manutenibilidade desse código. Por isso a definição a seguir:
Um código magro deve conter somente um Minimum Viable Product.
Quando os requisitos de seu software começarem a se multiplicar, volte-se sempre para a intenção de seu aplicativo. Mantenha o foco em seu MVP. Após entrevistar os seus clientes e consultar o seu mercado, se novas funcionalidades comprovarem-se como de fato úteis para seus usuários (veja o post Definindo o seu Mininum Viable Product), então divida essas novas funcionalidades em diferentes MVPs e crie projetos de software independentes para elas, com códigos fonte isolados. Se necessário, utilize APIs e interfaces de comunicação entre seus MVPs, mas não simplesmente os desenvolva em uma mesma única massa de código.
LiveSource e O Código Magro
Ferramentas de trabalho são muito importantes para auxiliar o processo de desenvolvimento de um software. Não é à toa que uma equipe de desenvolvimento sempre utiliza inúmeras delas. Porém, as ferramentas de desenvolvimento atuais mais utilizadas pelos programadores, as chamadas IDEs (como por exemplo Eclipse, VisualStudio, IntelliJ, etc), são extremamente técnicas e infelizmente não são ideais para visualizar a intenção de seu código fonte ou para serem utilizadas pelos não programadores que também fazem parte da equipe de desenvolvimento de um software (como por exemplo stakeholders, product owners, especialistas de negócio, gerentes de projeto, testers e até mesmo usuários finais ou clientes).
"Eu vejo valor em manter meu código fonte um pouco mais organizado e mais fácil de ver do que navegar através de código.", comentário de um early adopter de LiveSource.
Quando uma pessoa (programador ou não) visualiza o código fonte através da ferramenta LiveSource é facilmente detectável se este código fonte está suficientemente organizado ou não. É possível visualizar se a documentação desse código, quando existente, é relevante para o domínio de negócios ou se somente está adicionando detalhes técnicos (muitas vezes inúteis) para os programadores da equipe de desenvolvimento.
Possuir a intenção do domínio de negócios totalmente atrelada ao código fonte é uma característica chave do código magro. O nome de cada arquivo, de cada diretório, de cada classe, de cada pacote, de cada função e de cada variável deve refletir diretamente a intenção de sua existência para o domínio de negócios. Um não programador que leia o nome de um arquivo ou de uma função por exemplo, deve compreender facilmente o seu significado. E então, a documentação desse código deve adicionar as informações de negócio que justificam e explicam a sua necessidade.
Repito aqui a indicação da leitura do post sobre Linguagem Ubíqua para dentro do código fonte.
Quando todos os participantes do processo de desenvolvimento, incluindo product owners, gerentes de projeto, clientes, usuários, etc, podem participar ativamente da construção do artefato mais importante de um software, ou seja, do seu código fonte, o dinamismo da comunicação e a precisão dos resultados refletem diretamente na qualidade final do produto gerado, reduzindo drasticamente o custo de sua manutenção.
O Código Magro (ou Lean).
Em poucas palavras, Código Magro (ou Enxuto se preferir) é um projeto de software pequeno, independente e extremamente organizado, que pode ser facilmente mantido e sua intenção facilmente compreendida por qualquer participante do processo de desenvolvimento do software, inclusive por não programadores.
A idéia é que mesmo um grande e complexo aplicativo passe a ser composto por vários projetos de software independentes, pequenos, organizados, fáceis de compreender e de manter.
Manutenção é comprovadamente um dos custos mais altos do desenvolvimento de um software. "Dois terços do custo do tempo de vida de um sistema de software envolve manutenções." (Ver Manutenção de Software). É muito mais rápido (e barato) identificar um problema ou uma funcionalidade que precisa ser mantida em um código magro, reduzindo consideravelmente o custo de manutenção de um software.
Quantas funcionalidades o seu código fonte está implementando no momento? A resposta dessa pergunta é uma boa indicação se seu projeto de software é magro ou não.
Um código magro implementa uma quantidade mínima de funcionalidades ao mesmo tempo. Se seu código fonte virou um spaghetti, ou seja, é muito extenso e se tornou tão complexo a ponto de você nem conseguir identificar as funcionalidades que ele implementa, então esse caso realmente necessita de uma refatoração Lean.
É muito importante também que um código magro seja viável. Código magro viável é aquele que possui usuários e clientes comprovadamente satisfeitos. (Veja a definição de Product-Market Fit).
Bons acompanhantes para essa leitura seriam: The Clean Code (ou o blog do Uncle Bob) e The Lean Startup de Eric Ries.
O Código Magro na Prática
Após muito pesquisar sobre visibilidade de código, entendi que para desenvolver um código magro são necessários os seguintes tópicos abaixo:
- Linguagem Ubíqua,
- Minimum Viable Products isolados,
- Uma ferramenta para visualizar a intenção de seu código fonte.
As vantagens da utilização da linguagem ubíqua dentro do código fonte são inúmeras. Esse tópico por si só é extremamente relevante, e por isso possui um post a parte já escrito anteriormente:
Este post vai descrever com detalhes os aspectos importantes da Linguagem Ubígua no desenvolvimento de um código magro.
O próximo item é sobre os MVPs. Se seu aplicativo possui uma quantidade incontável de funcionalidades, simplesmente implementá-las todas em uma mesma massa de código fonte não ajudará em nada na compreensão e na manutenibilidade desse código. Por isso a definição a seguir:
Um código magro deve conter somente um Minimum Viable Product.
Quando os requisitos de seu software começarem a se multiplicar, volte-se sempre para a intenção de seu aplicativo. Mantenha o foco em seu MVP. Após entrevistar os seus clientes e consultar o seu mercado, se novas funcionalidades comprovarem-se como de fato úteis para seus usuários (veja o post Definindo o seu Mininum Viable Product), então divida essas novas funcionalidades em diferentes MVPs e crie projetos de software independentes para elas, com códigos fonte isolados. Se necessário, utilize APIs e interfaces de comunicação entre seus MVPs, mas não simplesmente os desenvolva em uma mesma única massa de código.
LiveSource e O Código Magro
Ferramentas de trabalho são muito importantes para auxiliar o processo de desenvolvimento de um software. Não é à toa que uma equipe de desenvolvimento sempre utiliza inúmeras delas. Porém, as ferramentas de desenvolvimento atuais mais utilizadas pelos programadores, as chamadas IDEs (como por exemplo Eclipse, VisualStudio, IntelliJ, etc), são extremamente técnicas e infelizmente não são ideais para visualizar a intenção de seu código fonte ou para serem utilizadas pelos não programadores que também fazem parte da equipe de desenvolvimento de um software (como por exemplo stakeholders, product owners, especialistas de negócio, gerentes de projeto, testers e até mesmo usuários finais ou clientes).
É por esse motivo que desenvolveu-se o LiveSource, para que a intenção do código fonte possa ser filtrada, visualizada e compreendida, e para que não programadores possam participar e contribuir mais ativamente no processo de desenvolvimento do software. Saiba mais sobre as vantagens de LiveSource aqui.
Com LiveSource o código fonte não mais estará escondido atrás de complexas camadas técnicas, mas sim, estará disponível online, traduzido e facilmente compreensível pelos programadores e não programadores da equipe de desenvolvimento. Se a intenção do negócio não estiver claramente refletida no código fonte, é desta maneira que LiveSource vai colaborar com a equipe de desenvolvimento: expondo o problema abertamente.
Com LiveSource o código fonte não mais estará escondido atrás de complexas camadas técnicas, mas sim, estará disponível online, traduzido e facilmente compreensível pelos programadores e não programadores da equipe de desenvolvimento. Se a intenção do negócio não estiver claramente refletida no código fonte, é desta maneira que LiveSource vai colaborar com a equipe de desenvolvimento: expondo o problema abertamente.
"Eu vejo valor em manter meu código fonte um pouco mais organizado e mais fácil de ver do que navegar através de código.", comentário de um early adopter de LiveSource.
Quando uma pessoa (programador ou não) visualiza o código fonte através da ferramenta LiveSource é facilmente detectável se este código fonte está suficientemente organizado ou não. É possível visualizar se a documentação desse código, quando existente, é relevante para o domínio de negócios ou se somente está adicionando detalhes técnicos (muitas vezes inúteis) para os programadores da equipe de desenvolvimento.
Possuir a intenção do domínio de negócios totalmente atrelada ao código fonte é uma característica chave do código magro. O nome de cada arquivo, de cada diretório, de cada classe, de cada pacote, de cada função e de cada variável deve refletir diretamente a intenção de sua existência para o domínio de negócios. Um não programador que leia o nome de um arquivo ou de uma função por exemplo, deve compreender facilmente o seu significado. E então, a documentação desse código deve adicionar as informações de negócio que justificam e explicam a sua necessidade.
Repito aqui a indicação da leitura do post sobre Linguagem Ubíqua para dentro do código fonte.
Quando todos os participantes do processo de desenvolvimento, incluindo product owners, gerentes de projeto, clientes, usuários, etc, podem participar ativamente da construção do artefato mais importante de um software, ou seja, do seu código fonte, o dinamismo da comunicação e a precisão dos resultados refletem diretamente na qualidade final do produto gerado, reduzindo drasticamente o custo de sua manutenção.